O uso de produtos de cannabis medicinal e recreativa está em expansão no mundo todo. Segundo levantamento da Prohibition Partners de 2021, esse mercado deve movimentar mais de US$ 105 bilhões até 2026. A procura cresce com o avanço da legalização e a maior segurança dos derivados encontrados no mercado. Hoje, a testagem da cannabis é obrigatória nos locais que autorizam seu uso para garantir o mínimo de componentes perigosos em sua formulação.
Dessa forma, quanto mais produtos pedem autorização para entrar no mercado, maior também é a demanda pela testagem da cannabis usada em suas fabricações. Os principais testes hoje são os de potência (quantidade de CBD e THC encontrados no produto), e os que detectam a presença de pesticidas, metais pesados, agentes microbianos e microtoxinas.
Para aumentar a produtividade das testagens sem comprometer a qualidade dos resultados, os laboratórios estão apostando em métodos que agilizam fases como o da filtração – etapa de preparação da análise que remove partículas que atrapalham a confiabilidade das amostras. Nesse processo, as amostras da planta moída são lavadas em solução e, depois, passam por poços com filtros individuais de membrana de poros grandes, para que as impurezas sejam removidas e a qualidade da amostragem seja maior. Antes, essa preparação do material era feita com seringas ou dispositivos de rotação, mas agora estão disponíveis placas de filtração de 24 poços e 96 poços com membranas wwPTFE, um tipo universal que ajuda a identificar resíduos químicos, agilizando o processo e diminuindo o tempo da análise.
Além de substituírem procedimentos ultrapassados, as placas de filtros aumentam o rendimento dos testes e oferecem maior rastreamento, já que podem ser usadas em sistemas de automação. Agilizando essas etapas, é possível aumentar a quantidade dos testes disponíveis, oferecendo aos laboratórios melhores opções.
Tudo isso para acompanhar a alta de demandas no setor. Segundo a Abiquifi (Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos), em 2021 foram solicitadas mais de 38 mil autorizações de importação de cannabis, um aumento de quase 200% em relação a 2020. Dados da Anvisa também reforçam o aumento do interesse no tema e mostram que 42% das Autorizações Especiais Simplificadas para Estabelecimento de Ensino e Pesquisa (AEP) protocoladas em 2021 eram referentes à planta cannabis e seus derivados. Com estudo e testagens mais ágeis, o mercado de cannabis passa a oferecer mais segurança aos consumidores. O público final agradece.
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